Aprendi a precisar dos outros.
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Não para fazer por mim; nem para me guiar e dizer o que fazer ou deixar de fazer.
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Aprendi a precisar de conselhos, de exemplos, de experiências alheias.
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Trocar idéias me ensinou a ouvir, a seguir exemplos, a calar, a falar.
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Passamos, todos, por tantas coisas boas e ruins nesta vida, tantos aprendizados de conquistas e quedas, que seria um desperdício acreditar que apenas em nós se guardam todas as possibilidades do viver.
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Penso o viver como uma conjugação verbal. Eu vivo, tu vives, eles vivem, nós vivemos, vóis viveis, eles vivem. 1a pessoa, 2a pessoa, singular, plural…
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O verbo é o mesmo, mas se conjuga de formas diferentes dependendo da perspectiva.
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Já pensou nisso?