Pedro Bó

Pedro Bó

Hoje não é dia do amigo, nâo é dia do respeito, do bocó, nem do trocador de idéias. Hoje não é dia do azedo ou do vaidoso. Não é dia do beberrão, do carinhoso, do curioso ou do eterno aprendiz. Hoje não é dia da pessoa que gosta de praça, de rua, de gente, de carne com capa de gordura. Não é o dia do “procure sempre pelo lado bom nas pessoas” e nem o dia dos encantados por cada novidade da ciência astronômica. Não é o dia dos dorminhocos de frente de tv, nem dos equilibristas de pote de pipoca na barriga. Não é dia das pessoas que fazem palavra cruzada ouvindo jazz, nem é o dia do apelidador de pessoas. Mas poderia ser. Poderia ser o dia de tudo o que representa o Pedro Carlos, o pai que mal consigo chamar de meu, porque era um homem de todo mundo. Como foi feliz e alegre a sorte da sua presença, dos seus assuntos, do seu olhar, pai.
Parabéns Pedro Bó.