Desta vez nem vou perguntar se alguém concorda, porque deve ser unanimidade, né?
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Todo mundo já teve de ter coragem uma vez na vida e sabe como é. A coragem é aquilo que vem depois do medo.
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Coragem e medo nunca se anulam, a gente só conhece um depois de passar pelo outro.
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Aquilo que nos leva a ter coragem tem a ver com nossos sonhos, nossos caprichos, nossas vontades, planos.
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Existem pessoas destemidas no mundo. Eu conheci uma- o Thiony meu amigo. Os destemidos nunca exitam, nunca param para ponderar, nunca têm uma noite mal dormida de ansiedade ou daquela preocupação que precede uma decisão. Apenas vão e fazem e vivem. Alguns as chamam de egoístas, eu as chamo de destemidas mesmo.
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Mas nós, a maioria, vivemos no cagaço, na gangorra, no ritmo de dois passos pra frente e um prá trás, não é mesmo?! O tempo todo ponderando, elaborando, decidindo.
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O medo é gerúndio até que se encerra quando é vencido pela coragem.
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Eu gosto deste movimento. Minha inspiração vem muito deste medo. O tal do “cú na mão” é uma parte importante da minha personalidade.
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Nunca me achei corajosa porque tenho preguiça das mudanças. Mas tenho amigas que me observam e insistem em dizer que já mudei mais e tomei mais decisões que todas minhas amigas juntas.
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Se pensar bem, já tomei muitas decisões mesmo. Muitas. Já mudei de cidade, de faculdade, de profissão. Já abri mão de relacionamentos importantes mas que me faziam mal.
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A a última decisão, o último cagaço, o medo mais recente e a coragem que o venceu sempre parecem os mais importantes.
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Se eu parar bem pra pensar, sempre foi assim em todas as decisões: foi com o cú na mão que venci o medo e fui atrás do que eu queria.
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Espero que você tenha história assim de medos e coragens para partilhar.
Reflexão #59
