Reflexão #62

Reflexão #62

Quem aí sente preguicinha de se levantar pela manhã?
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Eu tenho meus #momentos, vou variando de acordo com as estações do ano.
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Como fui morar num lugar sem #inverno, passei os últimos vinte anos acordando e pulando da cama antes mesmo de me #espreguiçar.
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Agora, de volta a um lugar onde o #frio mora comigo alguns meses do ano, alguns dias da semana, começo a retomar aquela sensação #ingênua e fofa de #acordar e abraçar o #travesseiro, pedindo mais cinco minutos pra mim mesma.
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Quem ai também acha #Bom poder variar, seguir as estações? Ter dias para esticar uns minutinhos e outros para sair saltitante da cama?
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Dormir é sempre bom, mas acordar, pra mim, também é uma #delícia. Tenho minhas variações, mas trago alguns #hábitos #padrões
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Tem gente que faz balanço do dia na hora de dormir. Agradece, planeja, sonha. Eu deito e desmaio. Nunca rezei, nunca fiz balanços.
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Se bem que #sonho. Costumo sonhar acordada antes de dormir. Sonho em acordar animada, cozinhar, pedalar, escrever, dar aula, cortar o cabelo, ouvir Drexler bem alto.
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Estes dias tenho sonhado, antes de dormir, com a preguicinha da manhã. Não sei porque ela me remete a alguma memória gostosa escondida nos meus baús.
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Não sei bem o que é. Mas penso no momento de acordar, espreguiçar, virar de lado e cochilar mais um pouquinho. Uma delícia.
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O melhor soninho do dia é este que vem depois de acordar, quando a gente abraça o travasseiro e pensa “que delicia é ter um dia para viver”.
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-> Estamos em #setembro, um mês voltado para a prevenção do #suicidio. Vamos aprender mais sobre a depressão e sobre as dores interiores que levam pessoas a tirarem as próprias vidas. Precisamos falar sobre isto e #olhar com #carinho e responsabilidade para as pessoas com quem convivemos. A #depressão tira de nós a sensação do “que delicia é ter um dia para viver”, anula estas rotinas que chamo de #coisinhasdavida. Tira muitos outros prazeres pequenos que nos impulsionam apesar das dificuldades. Quem pensa no suicídio ou se suicida nunca quer tirar a vida, mas quer deixar de sentir uma dor angustiante que nunca cessa.