Não existem instruções objetivas para a alma? Por isto existem os sentimentos?
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De todas as instruções de vida que costumamos procurar nas amizades, com ajuda de mestres, de livro, personagens, viagens, oração, fé, onde quer que seja, seja o que for, não há chance de que aquilo que procuramos para a alma venha de fora para dentro.
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O corpo até pode ter respostas a objetividades. Organizar o relógio biológico, dar um gás no metabolismo, se exercitar para sentir endorfina e mais leveza para organizar as idéias. Estas coisas podemos aprender e apreender com informações e receitas que alguém nos ensina e praticamos.
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Mas como praticar as coisas da alma? A alma a gente encontra com ela na sensação, no sentimento, no pulsar. Não é no pensamento.
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Não é na elaboração objetiva que encontramos com a alma. Mesmo que precisemos passar por todas as coisas objetivas antes de nos encontrarmos com a alma, o encontro é subjetivo e mora na sensação, no sentimento.
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Não tem como explicar sensaçôes. Nem as boas, nem as ruins.
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Ninguém pode explicar a você exatamente o que sente quando alcançou um objetivo, quando sentiu medo, quando criou coragem.
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Você não tem como explicar exatamente a outra pessoa o que sente quando a água do chuveiro escorre pelo seu corpo, quando troca um olhar cúmplice com alguém que ama, quando dá a primeira mordida no seu lanche favorito e sente o bacon crocante sendo quebrado por seus dentes e encostando na sua lingua.
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Sensações são domínios da alma. E para elas não há adjetivos nem objetividades. Só sentindo mesmo.