Será?
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Eu aposto que sim. Cada um tem um jeito de sentir. Cada um tem seu jeito de olhar as coisas e se relacionar com elas.
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Aquilo que vejo, aquilo que sinto, aquilo que quero é meu, é causa e consequência das minhas vontades, dos meus olhares.
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Nossa mente é um emaranhado de sensações herdadas da nossa própria existência. Desdobramos de sonhos, planos, frustrações e êxitos.
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Só nos sentimos o que sentimos. Ninguém sente por nós, ninguém sente como nós.
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O cheiro calmo da lavanda, a carícia da brisa fresca na pele, o arrepio da caricia na nuca, o medo de chuva, a satisfação de morder um bacon crocante, o aconchego de encostar a cabeça no colo de alguém que nos dá segurança.
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Cada um tem um jeito próprio de sentir. Antes disso, tem um jeito de olhar. Antes disso… bem… antes disso é o que somos. Aquele emaranhado. Nosso cerne, nosso íntimo, aquilo que é só nosso.