Uma conclusão

Uma conclusão

Como tenho tentado propagar amor

Estes tempos difíceis me tiraram a inspiração e eu sumi. Mas não estive inerte. Pensando em como estamos sobrevivendo a tanta pressão, cheguei à conclusão que, ao não romper com as pessoas que negam a realidade atual, já estamos propagando amor. É um devaneio tentar se manter próximo das pessoas do “tanto faz”. A mim nunca coube ficar calada. Não sei, não posso, não consigo. Não estar calada é algo tipo “linha de frente do (des)equilíbrio emocional” 🤭🤭. A gente tem que encarar todo tipo de excesso: de ódio, de negação, de revolta contra a verdade, revolta contra a mentira.. Ouvimos todos os lados, com mais ou menos ênfase. Têm momentos que exigem da gente posições diretas, assertivas, claras, insistentes. Me sinto hoje, em meio ã pandemia, no meu país, num desses momentos. Nunca havia vivido a experiência de ter interlocutores com os quais não há possibilidade nenhuma de troca. Repito: NENHUMA. Não há como relativizar o mal, não há como procurar uma positividade subjetiva num ambiente objetiva e explicitamente mau. Tento desabafar ao compartilhar algumas reflexões.